domingo, 8 de dezembro de 2013

Luz e Trevas advêm da mesma Fonte

Por ser a corrente mais conhecida mesmo fora dos meios esotéricos, o Espiritismo bem nos serve de fonte para cogitações acerca da natureza humana e sua relação com o senso de Bem e Mal.

Obra: O Céu e o Inferno – Allan Kardec, pág. 105/106, Ed. FEB.

[...] Sem recuar às primeiras épocas, vemos à volta de nós as pessoas dos nossos campos, e nos perguntamos que sentimentos de admiração nelas despertam o esplendor do Sol nascente, o céu estrelado, o cantar dos pássaros, o murmúrio das ondas claras, os campos cobertos de fl ores! Para elas, o Sol se ergue porque tem esse hábito e, sob a condição de que ele dê bastante calor para amadurecer as colheitas, e não muito para calciná-las, é tudo o que elas querem. Se olham o céu é para saber se fará bom ou mau tempo no dia seguinte; se os pássaros cantam ou não, isso lhes é indiferente, contanto que não comam o seu grão; em lugar do canto dos rouxinóis preferem o cacarejar das galinhas e o grunhir dos seus porcos; o que pedem aos regatos claros ou lodosos é que não sequem nem inundem as terras; aos campos, que dêem boa erva, com ou sem fl ores. É tudo o que desejam, dizemos mais, é tudo o que compreendem da natureza, e, no entanto já estão longe dos homens primitivos.
3. Se nos reportarmos a estes últimos, nós os vemos, mais exclusivamente ainda, preocupados com a satisfação das necessidades materiais; o que serve para abastecê-los e o que pode prejudicá-los resume para eles o bem e o mal nesse mundo. Eles crêem em um poder extra-humano; mas, como o que lhes traz um prejuízo material é o que mais lhes importa, eles o atribuem a esse poder, do qual, apesar disso, fazem uma idéia muito vaga. Não podendo ainda conceber nada fora do mundo visível e tangível, eles imaginam que esse poder resida nos seres e nas coisas que lhes são prejudiciais. Os animais nocivos, portanto, são, para eles, os representantes naturais e diretos desse poder. Pela mesma razão, viram nas coisas úteis a personificação do bem: daí o culto dispensado a certos animais, a certas plantas e mesmo a objetos inanimados. Mas o homem geralmente é mais sensível ao mal que ao bem; o bem lhe parece natural, enquanto que o mal o afeta mais; eis por que, em todos os cultos primitivos, as cerimônias em homenagem ao poder maligno são as mais numerosas; o medo prevalece sobre o reconhecimento. Durante muito tempo, o homem concebeu apenas o bem e o mal físicos; o sentimento do bem moral e do mal moral marcou um adiantamento na inteligência humana; somente então o homem entreviu a espiritualidade, e compreendeu que o poder sobre-humano está fora do mundo visível, e não nas coisas materiais. Esse foi o trabalho de algumas inteligências de alta qualidade, mas que não puderam, no entanto, superar certos limites.
4. Como se via uma luta incessante entre o bem e o mal, e, freqüentemente, o mal suplantar o bem; como, por outro lado, não se podia racionalmente admitir que o mal fosse a obra de um poder benéfico, chegou-se à conclusão de que existiam dois poderes rivais governando o mundo. Daí nasceu a doutrina dos dois princípios: o do bem e o do mal, doutrina lógica para essa época, porque o homem ainda era incapaz de conceber uma outra, e de penetrar a essência do Ser supremo. Como poderia ele compreender que o mal é apenas um estado momentâneo de onde pode surgir o bem, e que os males que o afl igem devem conduzi-lo à felicidade, ajudando-o no seu adiantamento? Os limites do seu horizonte moral nada lhe permitiam ver fora da vida presente, nem para a frente, nem quanto ao passado; ele não podia compreender que havia progredido, nem que ainda progrediria individualmente, e muito menos que as vicissitudes da vida são o resultado da imperfeição do ser espiritual que está nele, que preexiste e sobrevive ao corpo, e se purifica em uma série de existências, até que ele tenha atingido a perfeição. Para compreender o bem que pode surgir do mal, não se pode analisar apenas uma existência; é preciso abranger o conjunto: só então aparecem as verdadeiras causas e seus efeitos.

Os valores cosmoéticos, as verdades universais, só a pouco e pouco vão descendo até a restrição absoluta na matéria abre evos e evos de contínuo aperfeiçoamento na escala evolutiva. O aprisionamento da Vida nos estritos limites da matéria, ainda eons antes da individualidade, embala-se nos condicionamentos de atração e repulsão com que os grânulos de fluidos condensados se anunciam no teatro das partículas-onda. Na picosfera do microcosmo, agitam-se em intensas movimentações de energia, adestrando-a à finalidade de estabilização temporária enquanto feixe de forças sob repouso potencial.

No outro extremo do plano das formas, metazoários são inimagináveis macrocosmos orgânicos que arrebanham, em si, incontáveis populações de macromoléculas codificadas para a programação de sistemas complexos que agregam células, tecidos, interações de toda sorte sob comunicações bioquímicas, como resultante do irresistível impulso maior que determina, neste ponto da Evolução, a cristalização da Vida.

Inauguram-se os primórdios da inteligência contínua, agregando na consciência fragmentária as conexões necessárias para que o ser passe a uma vida mental totalmente individualizada. Ao final de mais um longo processo, surge o homem, o corolário do processo de humanização dos antropóides que o precederam nos esboços percorridos.

Do texto acima transcrito, retomemos:

Se nos reportarmos a estes últimos, nós os vemos, mais exclusivamente ainda, preocupados com a satisfação das necessidades materiais; o que serve para abastecê-los e o que pode prejudicá-los resume para eles o bem e o mal nesse mundo.

A incipiente noção de bem e mal decorre de tudo o que lhe traz, tanto quanto do que lhe atrapalha a obtenção de alimento e proteção diante do meio ambiente. Estamos falando dos homens primitivos, aqueles que se destacam dos demais animais por seu potencial de progresso mental mas que, ainda por algum tempo, arrastam-se nas savanas em busca de alimento. Esse homem, a cada milímetro conquistado de maior consciência e capacidade de análise, mais e mais se dá conta de que está envolto em perigos de toda ordem: predadores grandes e mortais, répteis pequenos porém peçonhentos, frutos que matam, insetos que picam, enfim, toda uma imensa horda de seres dispostos a matá-lo, feri-lo, expulsá-lo... Rapidamente descobre que só mesmo em grupo pode fazer frente a tais perigos.
Não vamos nos preocupar em resenhar a evolução do homem em seus primevos embates com o meio ambiente. Mas pensemos em seu mundo interior.

O homem progrediu descobrindo que há circunstâncias abundantes que o expõem a toda sorte de perigos. Logo associou tais circunstâncias à noção de Mal. Percebeu, também, que há circunstâncias outras, normalmente dependentes de atitudes suas, que lhe trazem maior segurança para sobreviver. Por serem circunstâncias contrárias aos riscos e perigos, associou-as ao conceito primitivo de Bem.

Ora, de se ver que o homem primitivo já lançava as bases da religiosidade que ainda hoje campeia na sociedade: o Mal como algo ruim externo ao homem; e o Bem como algo bom, que o homem traz de si para evitar o mal.

Como o mal era, para o homem primitivo, algo imposto pela vida e que poderia matá-lo caso não tivesse os cuidados necessários, mais significativo fica o seguinte texto de Kardec:

Mas o homem geralmente é mais sensível ao mal que ao bem; o bem lhe parece natural, enquanto que o mal o afeta mais; eis por que, em todos os cultos primitivos, as cerimônias em homenagem ao poder maligno são as mais numerosas; o medo prevalece sobre o reconhecimento.

Vê-se que o homem estabeleceu para si, desde tempos primórdios, um sistema filosófico que perdura e não parece ter data para findar: a dualidade. O homem aprendeu que existe o Bem e o Mal:

Como se via uma luta incessante entre o bem e o mal, e, freqüentemente, o mal suplantar o bem; como, por outro lado, não se podia racionalmente admitir que o mal fosse a obra de um poder benéfico, chegou-se à conclusão de que existiam dois poderes rivais governando o mundo.

Curiosamente, quando se fala às pessoas em geral que o “mal” representado pelos perigos do meio ambiente na verdade não compõem senão a própria teia alimentar e os mecanismos de cada ecossistema, quase ninguém discorda, achando até mesmo uma certa graça nos cultos primitivos da religiosidade dos astecas, dos maias, das tribos africanas, povos aborígenes da Oceania etc. Mas não demonstram a mesma jocosidade quando anotamos que a mesmíssima dualidade “bem x mal” torna inócuo o conceito de Deus e Diabo, Jesus e Lúcifer, e assim por diante...

Não são muitos os que estão realmente dispostos a meditar sobre aspectos, no mínimo, curiosos de nossa origem. Há quem prefira imaginar que o bom homem é aquele que se põe como um autômato diante de um Criador vaidoso e tirânico, que exige de todos nada menos do que medo e obediência cega. Chega a ser irônico que essas pessoas não percebem (ou não querem perceber) que os ensinamentos do Cristo vão exatamente em sentido contrário. Os ensinos cristãos pregam o Amor, a tolerância, o perdão, a mansuetude... Mas não só isso, pregam também a iniciativa de lançar ao chão a oferenda e partir em busca da reconciliação antes de mais nada...

O espinheiro em que se me apresenta a Vida, ao invés de uma bestial agressão do demônio, deveria ser visto como a preciosíssima lição de cuidado e cautela na senda. A via tranqüila e à sombra constituem perigosíssima provação para nossa prudência e auto-equilíbrio.


Não  há nenhum demônio te arrastando para o inferno... A não ser você mesmo, cheio de auto-misericórdia e auto-corrupção...


EsoEstudos - Estudos Esotéricos Livres

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Uma Palavra Sobre Religiosidade

Muito é mencionado neste Blog sobre a postura dos estudos, sempre alheio à religiosidade comum. De fato, é assim que, segundo entendemos, deve ser feito. No entanto, tanto quanto entre a noite e o dia existe a penumbra acolhedora dos instantes em que o Sol se põe, há também um preciosíssimo espaço entre a frieza marmórea das Leis Universais e as chamas de emoção em que nos embalamos neste plano de aprendizado, ainda nos primeiros passos da aquisição da Serenidade.

Cremos haver equívoco primário na tese de que o evolucionário progride do império dos instintos para a razão. O acervo de impulsos, ou instintos, nos é tão necessário em face da eternidade quanto toda a senda que nos cumpre alcançar integralmente. Os impulsos, ainda nos dias de hoje, estão na essência de todas as emoções que, salvo raríssimas exceções, nos guiam a conduta.

A Evolução, consoante vemos nos aspectos passíveis de compreensão nas miríades de exemplos que o mundo apresenta, parece mesmo um mosaico de talentos conquistados, talentos sob conquista e talentos ainda mal iniciados. Um interfere no outro, ajudando-se mutuamente sob um enredamento muito complexo. Coisas aparentemente insignificantes são, na verdade, tijolos indispensáveis à edificação de aspectos relevantes para o progresso do ser.

Bem por isso vemos desde plantas a pessoas de alto QI sob existências aparentemente inócuas... Um musgo no canto de um muro úmido... Um cantor de músicas de gosto duvidoso, com voz sem nenhum atributo de beleza... Não precisamos identificá-lo, mas é, comprovadamente, dono de um altíssimo quociente de inteligência.

O musgo é fruto de uma criação descriteriosa? Surgiu sem que as Leis Universais sobre ele incidissem? Não cremos...

Menos ainda em relação ao nosso inteligentíssimo cantor, cujos dotes artísticos apequenados ainda mais dele fazem uma pessoa, no mínimo, muito curiosa.

Lembramo-nos daquele enredamento de talentos conquistados, talentos sob conquista e talentos ainda mal iniciados. Um cristal, isto é, uma pedra, é a manifestação da Lei do Progresso no condicionamento de atração e repulsão. O musgo está lá sob a regência da mesma Lei, sabe Deus com que finalidade... O cantor de soberba inteligência, é lícito cogitar, talvez esteja se iniciando em searas antes não eleitas em suas prioridades.

O que tudo isso tem a ver com religiosidade?

Tudo.

Há pessoas com amplo conhecimento da tradição espiritualista (com TODAS as suas contingências) vivenciando a disciplina e abnegação que só a vida religiosa costuma bem adestrar. Certa vez um monge católico disse que a vida monástica não é para quem a deseja, mas sim para quem dela necessita.

Há também pessoas sem quase nenhum conhecimento da tradição espiritualista renegando a religiosidade. Abstraindo-se os de má fé (porquanto para esses sequer cabe algo dizer), ponderamos que há pessoas que, sentindo-se sufocados pelos rígidos limites da vida religiosa, buscam maiores horizontes e sobre eles se põem a considerar mesmo antes de conquistar-lhes alguma noção.

Entre um aspecto e outro, miríades de variações existem.

O importante a considerar é que qualquer abstenção que se manifeste quanto à religiosidade JAMAIS deverá confundir-se com contrariedade, combate ou repúdio.

A Vida nos vem demonstrando que há muita gente realizando excelentes Obras em meio à vida religiosa. Há muita gente realizando excelentes Obras totalmente fora da vida religiosa. Nenhum deles, via de regra, perdem seu tempo defendendo ou combatendo a religião, seja qual for.

Acima de tudo, lembremo-nos da Lei Universal por excelência: o AMOR.

Não sou religioso. Mas não vejo nisso nenhuma virtude, tampouco defeito. 

sábado, 7 de setembro de 2013

Ego e Pensamento

Segundo muitas correntes espiritualistas, notadamente do Oriente, a resultante de consciência que demarca o ser sob a noção de si mesmo não desborda do conceito de Ego. Nossa individualidade é tão ilusória quanto ilusório é o próprio Ego --- já falamos disso por aqui algumas vezes.

Emblemática a imagem sugerida por Krishnamurti, referindo-se aos vários macacos em seu natural êxtase e agitação. Impossível (ou praticamente impossível) coordená-los a fim de obter a serena percepção do que compõem inter-dinamicamente sob unidade --- ou seja, a mente sob o seu pensar compulsivo e indômito.

Não obstante, podemos cogitar de alguns aspectos dos porquês dessa nossa natureza de pensar compulsivamente. Ninguém esquece a imagem do mestre oriental transbordando a xícara do discípulo com chá para demonstrar-lhe que é necessário, primeiro, esvaziar sua mente.

Por que nossa vida mental é de constante agitação? Por que "sofremos" dessa compulsão em pensar, inclusive sobre o que nos seja o próprio "pensar"?

Sem trocadilhos, pensemos...

É da tradição esotérica que o evolucionário ultrapassa evos inteiros de aperfeiçoamento de suas potencialidades. Os minerais condicionam atração e repulsão enquanto que macromoléculas passam a codificar efeitos bioquímicos num contexto bem mais amplo de resultantes, por assim dizer, vitais.

Não vamos reentrar nessas cogitações, mais uma vez. Mas aceitemos que o evolucionário tem, em sua condição atual como ser humano um corpo físico bastante sofisticado. Tanto mais se distancie do adensamento material e os veículos de manifestação de sua consciência, para cada milímetro de eterização em que avança, perde em completitude do domínio dos potenciais, assim, progressivamente ainda latentes.

O duplo etérico, ou holochacra, que faz a interface entre o litossoma (ou corpo físico) e o psicossoma (corpo astral, ou espiritual, ou perispírito, de essência semimaterial, isto é, etérico), parte de um veículo ultimado em seu aperfeiçoamento para os fins a que se destina, ligando-o a um veículo que, sendo bem mais sutil, não atingiu ainda o mesmo grau de elaboração no que concerte às suas próprias potencialidades.

Os rosacruzes (linha de Heindel) dizem que o corpo emocional (o psicossoma) não tem o mesmo nível de desenvolvimento do corpo físico.

Menos desenvolvido ainda, o mentalsoma, ou corpo mental, situa-se em parâmetros vibratórios mais sutis que o próprio psicossoma. No linguajar do esoterismo ocidental, o corpo mental está, por assim dizer, nos planos etéricos mais elevados, naquilo que muitos chamam plano mental.

Cotejando-se o nível de burilamento do corpo físico com o corpo astral e com o corpo mental, a distância entre o primeiro e o último é muito maior do que a distância entre o astral e o físico.

Ocorre que todos os fenômenos mentais têm sua origem no veículo de manifestação da consciência estruturado (melhor dizendo, em processo de estruturação) como corpo mental, no plano mental, sob o grau de sutileza enormemente distante da densidade do astral e astronomicamente distante do plano que aprendemos a chamar de material.

Uma barra de ferro, bem o sabemos, é tudo, menos um amontoado de partículas semelhantes a bolinhas de bilhar sólidas. Na verdade, a quantidade de espaço materialmente vazio nessa barra de ferro é assustadoramente grande. Bem de se ver que o campo astral em que a matéria física se estrutura nessa barra de ferro é ainda muito mais composta de "espaço vazio". O campo mental em que o campo astral se alicerça em seus elementos de constituição praticamente é uma quimera, sob o parâmetro dito "material".

Einstein concebeu o espaço como uma grandeza física que nada (mas nada mesmo) tem a ver com o que concebemos vulgarmente como "nada". O espaço, enquanto espaço, é alguma coisa.

Pois bem.

Considerando que o corpo mental dos seres humanos ainda está em fase meramente gestativa quando comparado com o corpo astral, quase nada sendo quando comparado com o corpo físico, não é difícil entender que o fenômeno essencial que dele advém, ou seja, o pensamento, seja um fenômeno não passível de sumissão ou controle pelos veículos inferiores àquele do qual se origina.

É que o corpo mental, mesmo rudimentar, já é suficientemente complexo para deitar nos planos inferiores (astral e físico) os harmônicos ressonantes que nesses planos podem ser veiculados, tudo no contexto da integração que vincula desde a matéria física até os planos inimagináveis do Pensamento do próprio Criador.

Os instintos foram adquiridos pelo ser humano. Suas emoções acham-se em fase de lapidação já bastante elevada. Já os fenômenos mentais... 

É mesmo de se maravilhar. 

Vivemos com nosso imenso acervo de instintos (os impulsos), aprendendo a lidar com nossa riquíssima vida emocional. Basta-nos o limitadíssimo nível mental até aqui conquistado para que estejamos a meditar sobre tudo isso.

Seria de se esperar que tivéssemos, já agora, o controle de nossos pensamentos?

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Perdão por decreto... Ainda nos tempos atuais...

Vem sendo noticiado - e criticado por outros setores da sociedade - a concessão da chamada "indulgência plenária" pelo Papa Francisco. Vejamos:

Fonte: http://www.portugues.rfi.fr/geral/20130709-papa-francisco-concede-perdao-dos-pecados-dos-participantes-da-jornada

 
09 DE JULHO DE 2013
Papa Francisco concede perdão dos pecados dos participantes da Jornada
A Jornada Mundial da Juventude acontece no Rio de Janeiro de 23 e 28 de julho.
A Jornada Mundial da Juventude acontece no Rio de Janeiro de 23 e 28 de julho.
Flickr/ JMJ Rio 2013
Lúcia Müzell
Nesta manhã, o Vaticano concedeu "indulgência plenária", a remissão dos pecados, a todos os fiéis "que participem com devoção nos rituais sagrados e exercícios piedosos que acontecerão no Rio de Janeiro", durante a XXVIII Jornada Mundial da Juventude. O evento se inicia no dia 23 de julho.
O Papa Francisco condicionou as indulgências ao cumprimento de dois sacramentos: o da penitência (confissão) e o da comunhão.
Os fiéis que não puderem participar do encontro no Rio de Janeiro também poderão obter a indulgência plenária nas mesmas condições que os presentes no evento. O decreto divulgado hoje afirma que eles precisam "seguir os mesmos ritos e exercícios pios enquanto estes forem realizados, através da televisão e rádio ou, sempre com a devida devoção, através dos novos meios de comunicação social".
O perdão dos pecados em uma ocasião especial é uma tradição da igreja católica. A prática surgiu em 1091 e permitia diminuir a penitência por obras públicas, como a construção de igrejas. É o que explica o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da PUC de São Paulo. (clique em "ouvir", acima)
 

Outra notícia:


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/07/130717_perdao_papa_twitter_gm.shtml

Igreja oferece perdão a quem acompanhar visita do papa pelas redes sociais

Atualizado em  17 de julho, 2013 - 15:28 (Brasília) 18:28 GMT
Papa Francisco | Foto: AFP
Cerca de 2,5 milhões são esperados no Rio para a Jornada da Juventude
O Vaticano anunciou que fiéis católicos que acompanharem a Jornada Mundial da Juventude – que será realizada no Rio de Janeiro entre 23 e 28 de julho, com a presença do papa Francisco – receberão perdão de pecados, mesmo que sigam o evento pelas redes sociais.
Um decreto publicado no site do Vaticano pela chamada Penitenciária Apostólica, o órgão do Vaticano responsável delas decisões relacionadas ao perdão dos pecados, diz que os fieis "legitimamente impedidos" de ir ao Rio receberão "indulgências" se acompanharem o evento com "a devida devoção" pelas redes sociais - dentre elas o Twitter -, além da televisão e do rádio.
Além disso, o decreto prevê indulgências aos fiéis "verdadeiramente arrependidos" que participarem do evento e a aqueles que, "onde quer que estejam, durante a reunião" dediquem "orações fervorosas a Deus, concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da Juventude" e "invocações piedosas" a Nossa Senhora Aparecida.
As indulgências são perdões totais ou parciais da pena que o fiel terá que enfrentar por ter cometido seus pecados. Elas são geralmente concedidas pela Igreja às pessoas que realizarem determinadas tarefas, como orações ou obras de piedade, penitência ou caridade.

Twitter

No decreto, a Penitenciária Apostólica informa que a indulgência depende de uma confissão do fiéis e de seu comportamento, sendo "verdadeiramente penitente e contrito".
Em outras palavras, o pecador que espera diminuir seu tempo de purgatório apenas com alguns cliques de mouse irá se decepcionar.

O Vaticano na rede

  • O papa Francisco tem contas em nove línguas no Twitter, que são administrada pelo Serviço de Informações do Vaticano.
  • O site da Jornada Mundial da Juventude encoraja usuários a enviarem suas fotos ao Papa por meio da rede social Pinterest, além de compartilhar notícias no Facebook e Twitter.
  • O Papa emérito Bento 16 foi o primeiro pontífice a utilizar uma conta no Twitter.
Fonte: Serviços de Informação do Vaticano e site oficial do Dia Mundial da Juventude.
"Você não pode obter o perdão como se tivesse comprando café de uma máquina", afirmou ao jornal Corriere della Sera o arcepisbo Claudio Maria Celli em comentário reproduzido pelo jornal britânico The Guardian.
A medida do Vaticano é mais um passo da Igreja no intuito de se aproximar de seus fiéis se aproveitando da popularidade das redes sociais, especialmente entre os mais jovens.
O papa João Bento 16 foi o primeiro pontífice católico a utilizar o Twitter para se comunicar com os católicos do mundo.
Apesar de sua renúncia não ter sido comunicada oficialmente por meio de um tuíte, a notícia da saída de um papa tomou conta do Twitter, gerando 1,5 milhão de comentários nas primeiras 36 horas, de acordo com a fundação Crimson Hexagon, que analisa o tráfego de Internet.
O papa Francisco costuma usar o Twitter para se comunicar com os seguidores em nove línguas e tem mais de 2,6 milhões de seguidores em inglês (@Pontifex).
O site oficial da Jornada Mundial da Juventude (http://rio2013.com/pt/) incentiva os participantes do evento a compartilharem as notícias do evento por meio do Facebook e Twitter, entre outras redes sociais.


Será mesmo que a Doutrina Católica entende possível descaracterizar-se toda a conduta de cada evolucionário, no contexto de seus acertos e desacertos, por uma concessão excepcional lavrada por mãos humanas?

Não se trata de criticar a Doutrina Católica por iconoclastia, como se o intento fosse apostatar os profitentes da fé de Roma. Mas, de efeito, a igreja latina bem poderia abster-se de uma prática, talvez, só aceitável já na longínqua Idade Média. Naquele tempo vendiam-se indulgências; hoje, troca-se o "purgatório" pela garantia de sucesso de um evento católico...

Fazei o bem ao próximo e tereis mais mérito. Esse ensinamento - cuja fonte deixo para quem o conhece - parece-me bem mais aceitável.

Que pena eu sinto dos que crêem na filosofia de crime e castigo que a cristandade adotou... 

Que pena me dá ver os ensinos do Cristo, doados em cumprimento da Lei, pisoteados no charco da dor e da culpa.

Que pena eu sinto por tantos quantos pranteam sempre que os sonhos enovelados em preces e promessas simplesmente não se tornam realidade...
É hora de despertar...
Não existe um só espinheiro em nosso caminho que não tenha sido plantado por nossas mãos...
Não existe dor que não seja pelo deserto pretérito do dever assim abandonado...
Pouquíssimas são as pessoas que nos ferem sem que as tenhamos convidado a nos ferir...
Quase ninguém a quem tenhamos ferido não nos devotou sede de vingança...
Mas existe o Amor...
O Amor transforma o ódio em perdão nos corações traídos da vida a dois...
O Amor transforma a vingança em boa vontade nas almas que se cansam de ferir...
O Amor transforma os espinheiros em roseiras ao longo da trilha de que ousamos cuidar...
Leva tempo...
Bem por isso, nas idas e vindas, nos retornos e voltas, não se permita que a revolta se instale no seu coração...
Os efeitos de nossa boa vontade não vêm senão quando o terreno permite florescer, no esterco da dor, as pétalas perfumadas com que o Amor transforma cada um de nós...

Com todo o respeito, eu não acredito em nada do tipo 
"indulgência plenária"... 

sábado, 29 de junho de 2013

Fé ou Confiança?

A questão da fé é tão antiga quanto a própria humanidade. De fato, a religiosidade acompanha o homem desde sempre e, assim, é lícito deduzir que o homem é sedento de crer em algo transcendente, mesmo nas culturas mais antigas. Aliás, a religião na Antiguidade confunde-se com a própria governança. Como se sabe, o governante era freqüentemente confundido com a divindade cultuada, seja diretamente, seja como seu representante. Mesmo em tempos recentes, o papado ainda é tratado sob o título de “santidade”. 

Infelizmente esse amálgama de humanismo com divindade foi utilizado para fins de dominação das massas, pelo que firmou-se um contexto de autêntico terrorismo, lançando-se a ameaça das chamas do inferno e da perdição eterna para os que ousassem desobedecer os “representantes de Deus” na Terra. 

Da Antinguidade para a Idade Média esse quadro recrudesceu e a Igreja tornou-se a grande senhora feudal, acumulando poderes e riqueza, inclusive obrigando a sucessão de muitos tronos europeus à aprovação do Papa. 

Enfim, o que nos interessa a qui é a triste eficácia desse sistema de credo fundado em “crime e castigo” até os dias atuais. Ainda existem os que praticam o cilício como devoção, convictos de que a carne deve ser punida, sacrificada. 

Mesmo pessoas de bom-senso e com boa cultura não se isentam dessa triste filosofia de dor e amargura. Sempre ficam à espreita de um certo pecado original de cuja salvação resultou a tortura e assassinato do “Filho de Deus”. Esse sentimento, quanto mais sutil mais insidioso é. Sempre as agruras da vida são vistas como castigos, estendendo-se esse tipo de conceituação até mesmo às simples desilusões e desencantos do dia-a-dia. Muitos ainda dobram seus joelhos diante do altar para o exercício emotivo da mendicância espiritual. Outros tantos aventuram-se em doações não suportadas pelo carcomido orçamento, na desesperada tentativa de comprar a bênção de Deus ou aliviar sua consciência. E há, ainda, os que se põem em preces por dias, semanas, suplicando que o destino traga uma determinada dádiva reputada justa e necessária. 

É ainda fruto do terrorismo de crime e castigo o sentimento de dor que advém de uma dádiva não conquistada, ficando o indivíduo sob o auto-julgamento de ser um pecador sem méritos, ou com a revolta contra o Deus exigente que se mostra injusto. 

Os indivíduos sempre sabem o que pedir... Raramente entendem o que recebem. 

Só mesmo quando o homem deixar integralmente essa cultura de “pecado original”, raça espúria, esse ideário de pecadores sob a tentação de um ícone da maldade, é que poderá tomar plena consciência de que é 100% responsável por tudo o que fizer ou deixar de fazer. E as conseqüências que sobre si recaem das relações em que se enovela, são frutos da lei de causa e efeito. 

Troquemos a fé pela confiança. 

Assuma a melhor conduta que possa diante das circunstâncias da vida e confie. 

Como já dito por um certo hebreu que pisou as areias quentes da Palestina, o Pai conhece nossas necessidades. Cuidemos das coisas do céu e tudo o mais virá por acréscimo.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Criações Fluídicas

Vale repisar o quanto exposto na Revista Espírita:

Revista Espírita 1865 » Maio » Sobre as criações fluídicas
(Sociedade de Paris, 14 de outubro de 1864)
(Médium, Sr. Delanne)

Eu disse algumas breves palavras sobre os grandes mensageiros enviados entre vós para realizar sua missão de progresso intelectual e moral em vosso globo.

Se, nessa ordem, o movimento se desenvolve e toma proporções que notais a cada dia, um outro se realiza, não só no mundo dos Espíritos que deixaram a matéria, mas também importante na ordem material. Quero referir-me às leis de depuração fluídica.

O homem não só deve elevar sua alma pela prática da virtude, mas deve também depurar a matéria. Cada indústria fornece seu contingente a esse trabalho, porque cada uma delas produz misturas de toda espécie. Essas espécies liberam fluidos que, mais depurados, vão juntar-se na atmosfera a fluidos similares, que se tornam úteis às manifestações dos Espíritos de que faláveis há pouco.

Sim, os objetos procriados instantaneamente pela vontade, que é o mais rico dom do Espírito, são colhidos nos fluidos semimateriais, análogos à constituição semimaterial do corpo chamado perispírito, dos habitantes da erraticidade. Eis por que, com esses elementos, eles podem criar objetos, conforme o seu desejo.

O mundo dos invisíveis é como o vosso. Em vez de ser material e grosseiro, ele é fluídico, etéreo, da natureza do perispírito, que é o verdadeiro corpo do Espírito, haurido nesses meios moleculares, como o vosso se forma de coisas mais palpáveis, tangíveis, materiais.

O mundo dos Espíritos não é um reflexo do vosso; o vosso é que é uma imagem grosseira e muito imperfeita do reino de além-túmulo.

As relações desses dois mundos sempre existiram, mas hoje é chegado o momento em que todas essas afinidades ser-vos-ão relevadas, demonstradas e tornadas palpáveis.

Quando compreenderdes as leis das relações entre os seres fluídicos e aqueles que conheceis, a lei de Deus estará próxima de ser posta em execução, porque cada encarnado compreenderá sua imortalidade, e a partir de então ele se tornará não só um ardente trabalhador da grande causa, mas ainda um digno servidor de suas obras.

MESMER


Ainda assim, no meio espírita não são poucos os que negam a ideoplastia ambiente... Pretensamente, pregam uma "verdade" puríssima estrita à letra fria de Kardec, ainda que em contraposição à Revista Espírita, uma de suas maiores obras...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

RESUMO da noção de individualidade

O espírito desce em espiral até o ponto mais baixo da manifestação da consciência. Atinge o plano das formas, a matéria física, pela necessidade de premiar todos os ciclos de involução com a máximo de individualidade possível de ser experimentado.

Na individualidade plena a consciência só pode ter noção de si mesma e do mundo que a cerca através da dualidade. Todo o Universo no plano físico só existe por equilíbrio de forças contrapostas. É o fenômeno mental do Criador suprindo a necessidade evolutiva das centelhas que vivenciam experiências no plano das formas, sob inexcedível individualidade --- a condição humana.

A consciência contínua do homem atual e seu pretenso livre arbítrio é o limite da condição existencial ora reinante.

Retomar a ascensão em espiral importa na evolução em retorno à fonte única de todo fenômeno mental. O regresso ao Pai...

Nesse contexto, o homem necessita conquistar a noção de que a dualidade é --- apenas e tão-somente --- uma contingência existencial inafastável para a manifestação da Vida no plano das formas.

BEM e MAL não são forças opostas.

A SOMBRA se projeta tanto quanto maior for a LUZ defronte ao evolucionário.

A separação, a individualização, é a essência de todos os problemas... A união, a transcendência ao problema, é a plenitude que forja toda solução...

TRANSCENDER... Deixar de ser um para se tornar alguém em comunhão...

domingo, 12 de maio de 2013

Mães de verdade...

Por vezes já foi dito neste Blog, parafraseando Pascal, que a Natureza tem perfeições por ser a imagem de Deus e que tem imperfeições porque é apenas a imagem de Deus... Não serão poucas as pessoas que, por outro lado, vinculam a Natureza à imagem de uma Mãe. De fato, é a mãe geradora das formas de vida e provedora da evolução de cada uma delas. Mas, para isso, há também uma frase forte de Blavatsky... A Natureza é fria como uma tábua de mármore...

É preciso encarar com maturidade a nossa condição diante da Vida...

A ciência ortodoxa já avaliou que a Natureza não acalenta cada espécime com sua bondade e generosidade... Na verdade, preocupa-se como a espécie... Trocando em miúdos, pouco importa se esse ou aquele ser vai sobreviver, desde que a espécie sobreviva.

Nesse contexto, o meio ambiente prova, testa, experimenta e instiga cada espécie ao aperfeiçoamento, sob pena, pura e simplesmente, de extinção...

Não é diferente conosco.

Ainda assim, corroborando a máxima de que a Beleza é um atributo da evolução, há também muita poesia na Natureza.

Muito mais do que merecemos... Talvez por isso nos passe tão despercebida.

O zelo e carinho com que as mães em geral cuidam de seus filhotes é assustadoramente belo. O mais voraz predador lambe seus filhotes e deles cuida enquanto não estejam prontos para assumirem-se diante da Vida por si sós. Seja uma leoa, uma tigresa, uma orca, enfim...

Também aqui o ser humano desponta no contexto da Natureza como apenas mais um de seus filhos. 

Há mães e mães... Algumas abandonam seus filhotes à própria sorte... Felinos e caninos também fazem isso às vezes... Muitos já viram cachorras que adotam gatinhos abandonados... Ficou famoso o caso de tigresa que passou a amamentar porquinhos...

Curioso, não é mesmo?

A Natureza nos dá conta de que MÃE, mãe mesmo de verdade, é de fato quem cria, quem ama, quem cuida...

Por isso gosto muito de pensar que a tábua de mármore fria da Natureza é, na verdade, apenas uma trilha lisa e bem definida do caminho a percorrer...

As MÃES são aquelas que, tocando-se do impulso inato com que o Pai Eterno acaricia tão especiais seres de sua criação, não se importam com a espécie e simplesmente exercem a Força que move a Vida de todo o Universo: o AMOR...

A todas as MÃES, minha humilde e sincera homenagem...

domingo, 14 de abril de 2013

Perdoar... Let it be...

Perdoar... Temos a renitente mania de imaginar que perdão seja algo magno que concedemos a um semelhante cuja conduta nos tenha atingido por força de sua inferioridade...

Imagino que perdoar, em essência, é não permitir que o ato nos desperte o personalismo em tons de revolta, ira ou desejo de vingança.

Na verdade, sempre que perdoamos alguém como uma "doação de amor", estamos, a bem da verdade, polindo nosso ego com o ideário de uma mal dissimulada vingança fundada no desejo de esfregar-lhe à face nossa superioridade.

Se alguém nos comete uma agressão, física, moral ou ambas, é perfeitamente natural que nosso imenso acervo de instintos, notadamente o de conservação, seja acionado remetendo-nos a reações de fuga, luta ou simplesmente raiva.

O erro não está em sentir os efeitos que a evolução nos amoldou por necessidade de sobrevivência. O erro está em cultuar esses efeitos na realização de condutas desnecessárias (se forem necessárias, serão mera defesa), iniciando um projeto de vingança que, como dito, poderá ser até mesmo uma requintada atitude de falso perdão, na verdade uma encenação enunciativa do grau de inferioridade do agressor.

Certa vez já se disse "let it be"...

Quando formos agredidos e não houver necessidade de desforço imediato para afastar a agressão (temos o dever de manter nossa integridade), amaremos verdadeiramente nosso "inimigo" através do perdão real: falar é prata, calar é ouro. Deixe estar... Isso sim exige desprendimento.

EsoEstudos - Estudos Esotéricos Livres

sexta-feira, 29 de março de 2013

Imagens de NIBIRU? Não creio...

Há muito sendo dito sobre a aproximação de Nibiru (ou Hercólubus, ou Nêmesis, ou Planeta X, ou, enfim...). Há gente indicando sites da NASA, notadamente o www.helioviewer.org, como fontes de “prova” de sua observação.

Pois bem.

Por curiosidade fui ao referido site e consultei as coordenadas indicadas na internet como a tal prova. Aparece mesmo algo próximo do Sol. Mas, com um pouco mais de curiosidade e um pingo de espírito investigativo, observei que de 2007 até este ano (2013) a tal imagem de algo próximo do Sol permanece, mudando um pouco de lugar.

Vejam as imagens que salvei:

JANEIRO DE 2013


JANEIRO DE 2012


JANEIRO DE 2011


FEVEREIRO DE 2010


 NOVEMBRO DE 2008


JANEIRO DE 2007


Ou Nibiru está visualmente próximo do Sol há anos ou não se trata dele... Alguém se habilita a uma explicação?